“Quando o pedágio foi instalado em Magé eu tinha apenas de 4 para 5 anos e hoje tenho a oportunidade como prefeito de contribuir para que nossa cidade possa se livrar deste ‘câncer’. Com a ajuda do Governo do Estado, queremos levar a proposta ao Ministério de Infraestrutura de transferir a praça de pedágio de Magé para a subida da Serra de Teresópolis ou para Itaboraí, uma vez que a maioria dos veículos que acessam à Rio-Magé tem estes municípios como destino”, argumentou Renato Cozzolino.
O secretário estadual de Transportes, Delmo Pinho, disse que o Governo do Estado seguirá ao lado de Magé para a cobrança de pedágio sair da cidade.
“Temos feito vários estudos com proposições. Nosso objetivo é tentar e conseguir que Magé se livre da cobrança. Afinal, já são 25 anos que a cidade paga a conta da concessão à CRT. As conversas envolvendo a Prefeitura, a bancada fluminense e o Ministério da Infraestrutura vão continuar até uma solução positiva para a cidade”, revelou o secretário estadual de Transportes.
Os representantes do Movimento Magé sem Pedágio ficaram satisfeitos com a realização e o resultado da audiência.
“O saldo foi muito positivo com a presença e o empenho de todas as autoridades presentes. Entregamos uma carta para eles e estamos confiantes que nos ajudarão para que Magé não tenha mais praça de pedágio”, disse a comerciante Maria Amélia Lima.
A audiência pública contou ainda com a participação de representantes da OAB Magé/Guapimirim, da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Magé (Aciama), secretários municipais, entre outras autoridades.
A nova concessão da BR-116, entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, ainda será licitada e vai vigorar durante 30 anos a partir de 2022. Dos quase 143 quilômetros da rodovia entre os dois estados, 24,5 quilômetros cortam a cidade de Magé.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.