Prefeitura de Magé prepara rua em Piabetá para chegada do asfalto
Prefeitura de Magé prepara rua em Piabetá para chegada do asfaltoDivulgação/Prefeitura de Magé
Por O Dia
Magé - Duas gerações de moradores do bairro Parque Veneza, em Piabetá, passam pelo mesmo momento com a chegada da equipe da Secretaria Municipal de Infraestrutura à Rua Bolonha. Dona Sebastiana Sodré, 83 anos, e Júlia Matias, 18, já sofreram com a lama e a poeira. Agora, ambas esperam por melhorias ao verem, há uma semana, mais uma frente de obras da Prefeitura na porta de suas casas.
De acordo com o secretário de Infraestrutura, Marcos Pereira, 25 funcionários, uma retroescavadeira, uma niveladora e um rolo compactador preparam a área de Piabetá para a chegada de 400 toneladas de asfalto ainda este mês. “É uma das três frentes de trabalho mais importantes da Secretaria em Magé hoje”, declarou Pereira.

A Rua Bolonha será pavimentada em toda a sua extensão de 780 metros, que vai da Avenida Roma à Avenida Anápolis. “A Prefeitura pretende proporcionar ao contribuinte do Parque Veneza, Parque Maitá e adjacências, melhoria na qualidade de vida. É uma região com grande potencial ocupacional, um lugar para onde Piabetá pode crescer economicamente, inclusive”, analisou o secretário. Pereira explicou que, atualmente, os trabalhadores estão colocando 2.200 metros de meio-fio nas calçadas e as máquinas estão preparando o solo para a pavimentação. “É uma rua onde passam ônibus e isso será um ganho para evitar problemas nos veículos”, acrescentou.

Os buracos que tanto afligem os ônibus e carros também tiram o sono da estudante Júlia Matias. Ela contou que, muitas vezes, usa o material da capina do quintal para tapar as crateras abertas na rua e facilitar a entrada dos veículos da sua família na garagem. “Isso sem falar no que tenho que fazer para ir para a escola com lama nos pés. Costumo levar uma garrafa de água na mochila para limpar a perna”, disse. Sebastiana Sodré também passou por isso algumas vezes. Ela trabalhou como empregada doméstica no Rio Comprido, zona Norte do Rio, e, sempre que saía de casa, precisava pisar na lama. “Eu ia descalça até a estação de trem. Quando chegava lá, pegava um pano e me limpava antes de calçar o sapato”, lembrou.