Semana do Pé Diabético tem cerca de mil atendimentos em Magé
"Os diabéticos precisam se conscientizar. Queremos alertar e examinar todos, porque nossa rede oferece medicamentos, insulina e todo o suporte que o cidadão precisa", disse a prefeitura. Ação será estendida nas próximas semanas em diversas Unidades de Saúde da Família da cidade.
"Os diabéticos precisam se conscientizar. Queremos alertar e examinar todos, porque nossa rede oferece medicamentos, insulina e todo o suporte que o cidadão precisa", disse a prefeitura. Ação será estendida nas próximas semanas em diversas Unidades de Saúde da Família da cidade. - Divulgação/Phelipe Santos.
"Os diabéticos precisam se conscientizar. Queremos alertar e examinar todos, porque nossa rede oferece medicamentos, insulina e todo o suporte que o cidadão precisa", disse a prefeitura. Ação será estendida nas próximas semanas em diversas Unidades de Saúde da Família da cidade.Divulgação/Phelipe Santos.
Magé - O pé diabético é uma das principais complicações do diabetes e para conscientizar os 15 mil pacientes assistidos pela rede municipal de saúde, o Programa de Combate à Hipertensão e Diabetes (Hiperdia) realizou a 1ª Semana do Pé Diabético que reuniu mais 934 diabéticos em todas 46 Unidades de Saúde da Família.
“O objetivo da campanha é fazer um alerta para os cuidados dos pés visto que uma das complicações é a neuropatia diabética que é a responsável por duas das três das amputações. Durante toda essa semana os pacientes tiveram seus pés avaliados pelos enfermeiros e receberam as orientações sobre os cuidados com a doença de modo geral para evitar complicações futuras”, explica a coordenadora do Hiperdia, Josiane Custódio.
Em Magé, quase 15 mil pacientes diabéticos são cadastrados nas Unidades de Saúde da Família (USFs). A meta era atingir quatro mil pessoas, mas somente 934 participaram. De acordo com a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde vai continuar com a campanha em algumas unidades nas próximas semanas.
"Vamos continuar com a campanha em algumas unidades. Nossos agentes foram até as casas em busca dos pacientes, mas só fizemos cerca de mil atendimentos. Os diabéticos precisam se conscientizar em relação a isso. Queremos alertar e examinar todos, porque nossa rede oferece medicamentos, insulina e todo o suporte que o cidadão precisa”, ressalta a coordenadora.
Vanderleia de Oliveira, de 54 anos, é assistida pela USF Jardim Esmeralda, no segundo distrito, e falou sobre a importância do tratamento. “Eu sou diabética há cinco anos e desde então faço o tratamento aqui. Perdi minha mãe e meu irmão por conta do diabetes, não posso deixar de me cuidar. Estou fazendo a dieta direitinho e tomando as medicações certas. Participei do evento de conscientização, porque é sempre bom a gente estar informado de tudo”, conta.
Só na USF Pau Grande, 391 pacientes são assistidos pelo Hiperdia, como a Vanda Santana, de 61 anos. “Sou diabética há dez anos e sempre me tratei nesse posto. Graças a Deus nunca fiquei sem material nenhum, tenho todos os medicamentos e sou muito bem atendida. Já cheguei a essa idade e vou continuar me cuidando, porque eu perdi meu esposo. Tenho que fazer muita dieta mesmo e ser regrada, porque o diabetes é uma doença ingrata, onde o corpo vai necrosando se não tomarmos os devidos cuidados e leva a morte mesmo. Vou me cuidar sempre”, afirma Vanda.
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