Magé - A Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Magé representou o município na assinatura do Pacto de Combate ao Racismo e Promoção da Igualdade Racial, cuja cerimônia foi realizada nesta segunda-feira (20/06), no Museu de História e Cultura Afro-brasileira (MUHCAB), Centro do Rio. A parceria reúne 24 cidades para criar a Rede de Cidades Antirracistas, para promover cooperação técnica e pensar políticas públicas em diversas áreas, incluindo desde educação e cultura até saúde, esporte, ciência e segurança.A iniciativa atende ainda aos objetivos do desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).
“A iniciativa é de suma importância e também a maior força-tarefa em busca da igualdade racial no Brasil. Com ela, todos os segmentos do poder público serão acionados visando ao aprimoramento e desenvolvimento de políticas públicas mais robustas e eficazes", disse a secretária de Educação e Cultura de Magé, Sandra Ramaldo.
Integram a Rede de Cidades Antirracistas, além de Magé, os municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Barra Mansa, Três Rios, Campos dos Goytacazes, Nilópolis, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Macaé, Volta Redonda, Quatis, Quissamã, Queimados, Paraty, Japeri, Petrópolis, Itaguaí, Paty do Alferes, Barra do Piraí e São João da Barra, além de Salvador (Bahia).
Magé foi também representado no evento pela diretora do Departamento de Ensino, Maria Rita Luzório, pelo diretor do Departamento de Cultura (Depac), Victor Hugo Machado e pelas coordenadoras Kirce Bermute, Simone Amancio e Stefania Sansone.
O município de Magé tem sido referência no âmbito de políticas públicas de igualdade racial, destacando-se como pioneiro na implementação de disciplinas no currículo escolar voltadas para a temática.
"Magé vem tendo bastante êxito no tocante ao investimento em políticas públicas, com ações de valorização do seu patrimônio cultural afro centrado, de escuta sensível a grupos afrorreferenciados, além de já estar com o processo em curso de implementação da primeira unidade escolar quilombola da Baixada Fluminense", destacou o diretor do Depac.
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