Publicação falsa usa marca deste jornal e foi denunciada na 66ª DP.
O auxiliar administrativo de 28 anos, Vinicius Lourenço, vive um pesadelo por uma falsa notícia que teria, então, sido publicada por este jornal esta semana. - Divulgação.
O auxiliar administrativo de 28 anos, Vinicius Lourenço, vive um pesadelo por uma falsa notícia que teria, então, sido publicada por este jornal esta semana.Divulgação.
Magé - O auxiliar administrativo de 28 anos, Vinicius Lourenço, vive um pesadelo por uma falsa notícia que teria, então, sido publicada por este jornal esta semana. O Jornal O Dia nega veementemente a publicação e reafirma seu compromisso com a verdade, ampla apuração e jornalismo transparente. A notícia estaria circulando em um aplicativo de mensagens com o nome e foto de Vinicius, o acusando de estuprar uma criança de nove anos.
“Estava vivendo um dia normal e então meu irmão me apresenta uma mensagem de WhatsApp com a montagem grosseira e a minha foto. Não tinha nas redes sociais, mas depois meu irmão recebeu de outra pessoa a mesma imagem, não tivemos dúvidas de correr e denunciar o crime na delegacia. Isso circulando por aí, a gente se preocupa até mesmo de sair na rua e alguém fazer algo contra mim”, conta a vítima, que mora em Magé, preocupado com a situação em que foi envolvido e com sua família.
Procurado por este jornal, o irmão da vítima, Bruno Lourenço, advogado e secretário municipal de Comunicação e Eventos na cidade Magé, garante que quem costuma atuar nas redes, sempre destaca que esses crimes devem ser denunciados. De acordo com Bruno, a distribuição por aplicativos de mensagens dificulta o compartilhamento da versão correta. “Em geral, as pessoas compartilham sem buscar informações ou até mesmo conferir se existe o site. O que elas não sabem é que compartilhar notícia falsa também é crime”, frisou Lourenço.
Motivo pessoal
A vítima acredita que o objetivo do crime foi atingir o irmão.“Sabem da relação de carinho e cuidado que meu irmão tem comigo e as mensagens foram encaminhadas direto para ele, então não tenho dúvidas que foi para atingir o Bruno. Mas registramos tudo na delegacia de Piabetá e entregamos os números de telefone que fizeram contato para o envio das mensagens”, completa o jovem.
O caso foi registrado sob o número 066-04130/2022 na 66ª DP em Piabetá, onde consta o artigo 138 que configura calúnia, e segue para investigação da Polícia Civil.
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