Leonardo Andrade e Ana Cris Gêmeas denunciam o presidente da Câmara Municipal de Mesquita, Sancler NininhoReprodução/ Montagem

Pela segunda vez em menos de uma semana, o presidente da Câmara Municipal de Mesquita, Sancler Nininho, foi denunciado por infração política administrativa e por manter funcionários fantasmas dentro do município. Quem abriu a notícia crime nesta quarta-feira, dia 25, foi o ex-vereador Leonardo Andrade, que encaminhou ao Ministério Público sua queixa e solicitou investigações mais profundas dentro da câmara.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Leonardo diz estar indignado com a atual situação, em face das graves denúncias que foram mostradas pelo televisivo RJTV:
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“Vim ao Ministério Público protocolar uma queixa crime contra o atual presidente da Câmara Municipal de Mesquita, Sancler Nininho, e em favor da população. Apresentei vários fatos alarmantes que quando eu era vereador, eu apontava o dedo naquela tribuna. Continuaremos lutando para que o dinheiro público seja gasto de forma correta”, disse.
10 homens contra 1 mulher
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No início desta semana, a única mulher vereadora da Câmara Municipal de Mesquita já havia aberto uma notícia crime contra o presidente do legislativo. Ana Cris Gêmeas submeteu o plenário, em primeira sessão seguinte ao seu protocolo, a uma votação acatando ou não a denúncia pelos demais vereadores. Um dos fatos levantados pela vereadora seria a permanência de funcionários fantasmas.
A votação citada foi realizada em sessão nesta terça, dia 24. Todos os 11 vereadores homens foram a favor de Sancler e contra o pedido da vereadora.
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“Vergonhoso o que aconteceu na Câmara de Mesquita. Protocolei, sob o n° 23/2021, denúncia de Infração Político Administrativa praticada pelo Presidente da Câmara, Sancler Nininho. Na votação, o presidente não me concedeu o tempo regimental que o autor de qualquer proposta tem para defesa da matéria, em flagrante censura, impedindo explanação acerca da Denúncia de Infração”, disse Ana Cris.
Em vídeo publicado em sua rede social, a vereadora apresentou sua revolta ao ser ofendida durante a sessão.
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“O parecer da Comissão Permanente de Constituição e Justiça (CCJ) foi outra vergonha, pois impediram uma investigação de todos os fatos. Não abrir investigação interna é não permitir que possíveis irregularidades sejam descobertas. Não iremos esmorecer, e todos os 10 vereadores que votaram contra a Denúncia de Infração terão que se explicar com o povo”.

O Ministério Público segue investigando as denúncias.


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