Sem médicos, UPA de Edson Passos continua com problemas e espera por atendimento chega a cinco horas
Na busca por atendimento no último sábado, uma mesquitense relatou que o próprio segurança do local repassava a informação sobre a falta de profissionais
Indignada, moradora critica a falta de profissionais na UPA de Edson Passos, em Mesquita - Reprodução
Indignada, moradora critica a falta de profissionais na UPA de Edson Passos, em Mesquita Reprodução
Pela segunda semana consecutiva, a UPA de Edson Passos, em Mesquita, na Baixada, enfrenta graves problemas no atendimento e prestação de serviços. Moradores que chegam a UPA na esperança de atendimento médico relatam que a unidade está sem profissionais de diversas especialidades e com os poucos que estão de plantão, o tempo de espera por atendimento chega a quase cinco horas.
“A UPA de Edson Passos está um absurdo, só temos um médico pra atender idosos e crianças. Estou aqui com o meu filho que está com febre, e a mulher nos repassou que só seremos atendidos daqui a três horas. Isso é inadmissível, uma vergonha”, relatou a moradora em vídeo enviado para a página Mesquita informe.
Na última semana, outra moradora já havia alertado o Dia Mesquita sobre estes problemas. Segundo ela, os funcionários estavam atendendo aos pacientes de forma desrespeitosa, além de suspeitar que o médico pediatra do plantão estaria dormindo em horário de serviço.
“Não é de agora que o atendimento em Edson Passos está assim. Quando eu ameacei a chamar a polícia, rapidamente o pediatra do plantão apareceu com cara de quem estava dormindo”, disse.
De acordo com a Mesquitense Ana Laura, um segurança que estava na porta da UPA de Edson Passos que avisava sobre a falta dos profissionais devido a suposta falta de pagamentos: ” Moradores de Mesquita estão sem nenhum tipo de atendimento médico, tendo que se deslocar com suas crianças e familiares enfermos para outros municípios”, avisou.
Por fim, reforçando os relatos apresentados, o morador Paulo Campos Garcia comentou que essa é a realidade do desprezo do prefeito com o atendimento médico de emergência no município.
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