Valores são avaliados pelo Controle Interno e Procuradoria, estão no Portal de Transparência da Prefeitura, têm aprovação do Poder Legislativo e são encaminhados ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado - Divulgação / Berg Silva
Valores são avaliados pelo Controle Interno e Procuradoria, estão no Portal de Transparência da Prefeitura, têm aprovação do Poder Legislativo e são encaminhados ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do EstadoDivulgação / Berg Silva
Por Irma Lasmar
Niterói - A Fundação Municipal de Saúde divulgou uma nota à imprensa e nas redes sociais da Prefeitura para desmentir uma informação difundida pela internet, sem identificação de autoria original, chamada pelos porta-vozes do governo municipal como sendo "fake news", que fala no valor de 56 milhões de reais como tendo sido o custo do arrendamento do Hospital Oceânico. A unidade, inaugurada na última sexta-feira, receberá pacientes de coronavírus em estado grave, transferidos de hospitais municipais e policlínicas. Nas palavras oficiais da FMS, a informação "é mentirosa, leviana e difamatória", e a corrige, esclarecendo que "fez uma reserva orçamentária de até 4,8 milhões para o arrendamento por um ano" daquele hospital, que havia sido construído pela iniciativa privada e estava fechado sem uso há dois anos. Esses dados constam no Portal da Transparência da Prefeitura de Niterói.

"A contratação da Organização Social para a implantação e execução do serviço do primeiro hospital público de Covid-19 do país obedeceu às determinações legais e foi realizada através de edital público e transparente publicado em Diário Oficial e no Portal de Transparência. (...) o paciente com sintomas respiratórios graves de Covid-19 em Niterói e que não tenha plano de saúde vai ser tratado em moderno hospital público, o primeiro do país, com custo 60% menor do que se fossem contratados, caso houvesse disponibilidade, no setor privado da cidade", diz a nota.

A O.S. responsável pela implantação e execução dos serviços do Hospital Oceânico instalou equipamentos como raio-x, ultrassom, tomografia, mobiliário, informática e tecnologia, e será a responsável pela contratação e pagamentos de salários de mais de mil profissionais de saúde como médicos, médicos intensivistas, médicos infectologistas, cirurgiões torácicos, terapeutas respiratórios, enfermeiros habilitados em UTI, técnicos de enfermagem, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, dentre outros.

A O.S. também é responsável pela compra de todos os equipamentos de proteção individual a serem utilizados pelos profissionais de saúde como, capotes, máscaras, aventais, luvas e óculos especiais, alimentação diária de médicos e profissionais de saúde, pacientes, além de alimentação parental. A limpeza especial e descarte específico de resíduos hospitalares, a compra dos medicamentos como fentanil, morfina, insulina, albumina, entre outros, também é responsabilidade da O.S. Equipamentos e insumos como bomba infusora, sonda nasogástrica, sonda uretral, bolsa coletora de urina, equipamento de aspiração de via aérea fechada, equipamento de soro, cateter de função venosa profunda, kit de pressão arterial média, tubo endotraqueal, eletrodo de monitorização, exames laboratoriais, entre outros, também serão responsabilidade da OS.

"A Secretaria Municipal de Saúde e a Prefeitura de Niterói lamentam a leviandade e a má fé de quem espalha 'fake news', ainda mais nesse momento de grande crise no país. Importante destacar que todas as contratações do combate ao Covid-19 em Niterói são avaliadas pelo Controle Interno e Procuradoria, estão no Portal de Transparência da Prefeitura, são enviadas ao Poder Legislativo e, por determinação do prefeito Rodrigo Neves, também encaminhadas ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado", finaliza o texto.