Rodrigo Neves: 'Desde os primeiros casos de covid-19 em Niterói, nossa prioridade é a vida das pessoas. Não haverá empresa se não houver vida' - reprodução
Rodrigo Neves: 'Desde os primeiros casos de covid-19 em Niterói, nossa prioridade é a vida das pessoas. Não haverá empresa se não houver vida'reprodução
Por O Dia
Niterói - O prefeito Rodrigo Neves participou na sexta-feira de uma reunião on-line com outros prefeitos da América Latina e do Caribe sobre as ações adotadas nos três meses de isolamento social imposto pelo novo coronavírus. O encontro virtual, promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), teve como foco os desafios sanitários, sociais e econômicos das cidades durante a pandemia.
Rodrigo Neves ressaltou que uma de suas preocupações foi evitar o fechamento de pequenas e médias empresas durante o período de confinamento para evitar o desemprego e o agravamento da crise econômica. “Desde os primeiros casos de covid-19 registrados em Niterói, definimos que nossa prioridade seria a vida das pessoas. Não vai haver empresa se não houver vida. Mas, para uma retomada mais rápida da economia depois do período de isolamento social, seria fundamental manter as empresas minimamente ativas durante esse período. São elas que vão alavancar a retomada econômica. Para isso, criamos programas e linhas de crédito, pedindo como garantia a manutenção dos empregos nos próximos meses”, explicou.
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O prefeito também destacou as medidas sanitárias adotadas na cidade para conter o avanço da doença, como a ampliação do número de leitos através da abertura de um novo hospital exclusivo para pacientes com sintomas graves, a sanitização de ruas e comunidades, a testagem massiva, o fechamento de espaços públicos e do comércio, entre outras. "Tomamos medidas duras e promovemos dois meses de isolamento social rígido, conseguindo o que parecia impossível: achatar a curva de crescimento da doença e entrar em um plano de transição gradual para o novo normal”, contou o prefeito.
Além de Rodrigo Neves, participaram da discussão os prefeitos de Córdoba, na Argentina, Martín Llaryora; de Renca, no Chile, Claudio Castro; de Santa Ana, de El Salvador, Milena Calderón Sol de Escalón; de Santa Marta, na Colômbia, Virna Johnson; e o ministro do Trabalho e Relações Sociais de Barbados, Colin E. Jorda. O debate foi intermediado por Juan Pablo Bonilla, do BID. O chefe do Executivo niteroiense lembrou aos colegas durante o debate que o novo normal exigirá vigilância constante, porque a sociedade vai ter ainda que conviver com os riscos de contaminação por meses - quiçá anos. Contudo, acredita ele, isso não impedirá a retomada da economia e das atividades sociais.
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