Por Irma Lasmar
Niterói - Entrevistado nesta quarta-feira à tarde pelo colunista político Sidney Rezende e pela repórter Irma Lasmar, o delegado José Paulo Pires (PMN), pré-candidato a prefeito de Niterói, apresentou suas propostas de governo em live transmitida simultaneamente pelas páginas do jornal O DIA no Facebook e no Youtube. A íntegra do vídeo está hospedada em ambos os canais, assim como as outras entrevistas com os demais prefeitáveis da cidade.
Logo na abertura da conversa, ele elegeu o pior e o melhor ação do atual governo: o túnel Charitas-Cafubá e o programa Niterói Presente, para o pré-candidato, foram os maiores acertos de Rodrigo Neves, enquanto as denúncias de corrupção - que incluem a compra superfaturada de insumos para a mitigação da pandemia de coronavírus e a máfia dos transportes públicos - seriam os erros desta gestão, segundo Pires.
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Ele pretende ampliar o programa Médico de Família, urbanizar as áreas de comunidades carentes e criar polos de capacitação e empregos. Ainda visando a população mais vulnerável, o delegado pensa em, se eleito, arrendar prédios abandonados da cidade para abrigar moradores em situação de rua e em áreas de risco. Contudo, apesar de intencionar reduzir cargos comissionados, revelou querer criar um novo órgão que aproxime secretarias, aprimorando a comunicação entre elas, além de também cumprir a função de vigilância anti-corrupção. E para as administrações regionais, o delegado reserva uma readequação, substituindo-as por zeladorias com duas ou três pessoas oriundas dos bairros.
Perguntado sobre o que o fez entrar para a política, o pré-candidato disparou: "Esta é a hora da grande mudança em Niterói, trocando o grupo político que há vinte anos governa a cidade". Sobre o fato de três prefeitáveis serem delegados de polícia, ele vê como algo positivo: "É um sinal de fortalecimento da política municipal". Na entrevista, disponível nas redes sociais de O DIA, Pires comenta desconhecer movimentos de milícia em Niterói e classifica a educação pública como "catastrófica, assim como a do país" devido à aprovação automática e o viés ideológico dos professores.