Claudio Vianna, presidente da OAB Niterói - Divulgação / Helena Tavares
Claudio Vianna, presidente da OAB NiteróiDivulgação / Helena Tavares
Por Irma Lasmar
NITERÓI - A crise financeira advinda da pandemia do novo coronavírus, que atingiu quase todos os segmentos produtivos da sociedade, chegou também à área jurídica. É o que afirma Claudio Vianna, presidente da subseccional Niterói da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em entrevista ao site do jornal O DIA nesta data comemorativa da categoria (11). No entanto, para ele, este desafio - que é de toda a sociedade - está sendo enfrentado com a mesma determinação que é característica da classe em toda a sua história. 
"A efetividade da advocacia tem sido colocada à prova a cada dia, mas também a cada dia vem se materializando ainda mais sua importância para a sociedade, em especial à sociedade brasileira, tão carente da verdadeira justiça. Com isso o grande desafio da advocacia atual é manter-se rígida aos princípios da democracia, com foco real no interesse da sociedade", expressa Vianna, eleito por seus pares em 2019 para seu primeiro mandato, que vai até 2021.
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Para o líder classista, o avanço do melhor exercício profissional está no convívio harmônico das instituições em busca do interesse coletivo. "Utilizando de um velho jargão, mas que nunca fica ultrapassado, é preciso que as entidades entendam, de uma vez por todas, que não haverá justiça sem a advocacia, que é a grande garantidora da defesa dos direitos dos cidadãos, e sem a justiça jamais teremos a legítima democracia. A atuação do advogado é de tanta importância que o exercício de sua missão deve ser revestido de todas as garantias legais, pois se decepado o seu direito de atuação integral e inviolável, decepada estará a sociedade", dispara o presidente da OAB Niterói, instituição com aproximadamente 18.000 inscritos.
Para Claudio Vianna, a Ordem dos Advogados do Brasil, além de cuidar do exercício da advocacia e reger a atuação do advogado, é como um "sentinela das leis". "A OAB é a guardiã da Constituição, de forma que permaneçam incólumes os direitos humanos, o Estado Democrático e a justiça social. Mas devemos ir além: creio quer temos o dever de, em nossas atuações, buscarmos também a tão desejada paz social", finaliza.
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