A vereadora Benny Briolly (Psol)
A vereadora Benny Briolly (Psol)Imagem Arquivo
Por O Dia
Niterói -  A vereadora de Niterói Benny Briolly (PSOL) vai entrar, na próxima segunda-feira, com representação na Comissão de Ética da Câmara dos Vereadores contra o parlamentar Douglas Gomes (PTC), por transfobia, racismo e tentativa de agressão física. 
Ela relata que o vereador a agrediu verbalmente durante uma plenária na tarde da última quinta-feira (25/3) na Câmara Municipal de Niterói, no Rio de Janeiro.
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Nas redes sociais, a parlamentar fez um desabafo: “Hoje fui agredida com transfobia, racismo e quase fisicamente pelo vereador fascista Douglas Gomes, que segurado pelos meus companheiros de bancada para que não me encostasse. Foi horrível e doloroso! Chorei, senti medo, senti a dor de ser mulher negra e trans na política, mas não recuei. Companheiras me ajudem porque eu não posso andar só!”, contou.

A motivação teria sido a vereadora citar, na plenária, que Douglas, que é apoiador de Jair Bolsonaro (sem partido), já havia sido transfóbico, machista e havia defendido o coronel Brilhante Ustra, torturador e ex-comandante do DOI-Codi. “São posicionamentos que não condizem com a comissão de direitos humanos”, defende Benny.
Em nota, o presidente da Câmara de Niterói, Milton da Silva Lopes (PP), diz que espera que os vereadores façam a sua parte para manter o "iálogo ameno" e ressalto que cabe ao Conselho de Ética avaliar a conduta do vereador Douglas Gomes.

Também em nota, o vereador Douglas Gomes nega ter agredido Benny Briolly e afirma que a denúncia é “totalmente infundada”. Gomes diz ainda que o jurídico está tomando as medidas cabíveis referente “às calúnias publicadas pelo parlamentar”.