A ação social foi desenvolvida pelos docentes de Medicina da UFF Marcio Capri Malta, Gabriel Araújo e Bernardo Couto e contou com a participação de outros médicos voluntários.Divulgação

Professores do programa de residência médica em cirurgia de mão do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap) da Universidade Federal Fluminense (UFF) organizaram um mutirão para tratamento infantil de doenças nas mãos, especialmente as anomalias congênitas. Ao todo, 19 pacientes previamente selecionados foram operados pelo corpo médico no último sábado (13), no Hospital Getúlio Vargas Filho (Getulinho), em Niterói.
Segundo a Universidade, a ação social foi desenvolvida pelos docentes de Medicina da UFF Marcio Capri Malta, Gabriel Araújo e Bernardo Couto e contou com a participação de outros médicos voluntários integrantes da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão, além dos alunos da Liga Acadêmica de Ortopedia da universidade. Os discentes do curso puderam acompanhar de perto as diferentes etapas do projeto, desde a sua divulgação até a realização dos procedimentos cirúrgicos.
De acordo com as informações, a seleção dos participantes foi realizada a partir da análise de um formulário eletrônico, preenchido diretamente pelos interessados. “Inicialmente, divulgamos a ficha de inscrição apenas nos postos de saúde de Niterói, mas em pouco tempo o projeto foi amplamente compartilhado. Recebemos 198 inscrições, o que nos chamou muita atenção, pois evidencia uma expressiva demanda carente de atendimento nessa especialidade”, destacou o professor do Departamento de Cirurgia Geral e Especializada, Gabriel Araújo.
Segundo o docente Marcio Capri Malta, líder do projeto em Niterói e fundador do programa de residência médica em cirurgia de mão do HUAP, a iniciativa ocorreu a partir de uma solicitação da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão. Os mutirões de atendimento estão sendo realizados também no Nordeste, Norte e Centro-oeste do país, além dos estados de São Paulo e Minas Gerais. No estado do Rio de Janeiro a ação aconteceu exclusivamente no Getulinho, sob a coordenação da UFF.
O médico ressaltou a importância da participação de todos os envolvidos: “Este projeto só foi possível graças a inestimável colaboração de colegas médicas anestesiologistas que, voluntariamente, trabalharam durante todo o dia. Não menos inestimável foi a cooperação da direção do hospital, que colocou à disposição do projeto toda sua estrutura técnico administrativa, que trabalhou intensamente com carinho e dedicação. Foi uma enorme alegria poder ajudar as crianças e, além disso, mostrar que com vontade e disposição para o trabalho, muito se pode fazer”, finalizou Marcio.
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