Mona Vilardo vai apresentar um repertório variado sobre as mulheres.Divulgação - Foto: Rodrigo Lopes
com Monica Martelli e Preta Gil, com show logo após.
Dia 9 – Roda de conversa sobre “Papéis de gênero na sociedade: qual lugar que a mulher ocupa? Com Luana Gênot e Ana Cañas, terminando com show musical. Dia 10 – Entrega de prêmios às servidoras, fechando com apresentação da cantora Mona Vilardo. Dia 11 – Show com Sandra de Sá.
Dia 30 – Entrega do Prêmio Inês Etienne, com Elisa Lucinda. A secretária da Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres, Fernanda Sixel, destaca a importância dos eventos agendados. "Celebrar o dia internacional da mulher com uma diversidade de atividades é fundamental. Nosso slogan: Conquistas históricas e diárias, resgata a luta das mulheres através do tempo e nos convida a refletir sobre os nossos desafios atuais. Somos responsáveis, Prefeitura e Sociedade Civil, pela construção de uma Niterói garantidora dos direitos das mulheres", destacou Fernanda.
Mona Vilardo, a voz de Niterói
Para a cantora Mona Vilardo, a única representante de Niterói no palco, será uma honra dividir a programação com artistas consagradas como Sandra de Sá, Preta Gil e Ana Cañas, “Fiquei muito feliz ao receber o convite da Codim, principalmente por ser uma organização que trabalha diretamente com mulheres e com suas questões de vida.
No seu show, que leva o nome de “As mulheres na Música”, Mona Vilardo fará uma trajetória de como a mulher é cantada em prosa e verso desde 1800 (com Carlos Gomes) passa por Chiquinha Gonzaga , entra na Era do Rádio, Bossa Nova e MPB. Começa com Maria, Maria (Fernando Brant / Milton Nascimento), o hino feminista, gravado por Elis Regina em 1981 e termina com Cor de rosa choque, da Rita Lee e Roberto de
Carvalho.
Com direção musical de Fábio Lessa, Mona será acompanhada por Francisco Falcon - Baixo, Rafael Terezo – Violão, Junior Moraes - Percussão e com participação especial de Ricardo Nascimento no Trompete. No palco da Sala Nélson Pereira dos Santos Mona Vilardo apresentará canções sob uma ordem cronológica e com registro do seu tempo, como por volta de 1830 quando as mulheres eram retratadas e orientadas nos seus “afazeres”. Por isso a “setlist” começa com Conselhos, de Carlos Gomes, com a vinheta “O Guarani”, do programa A Voz do Brasil.
Na sequência relembra a época das musicistas revolucionárias , com “Oh Abre Alas que eu quero passar”, de Chiquinha Gonzaga , e o maxixe “Corta Jaca”, da mesma autora. Na era do rádio, a potência feminina na música só cresceu, e será lembrada com Linda Batista - “Vingança” (Lupicínio Rodrigues) e “Me deixa em paz” (Monsueto) e Marlene com “Lata d’água na cabeça” (Candeias Junior) e “Alô, alô taí Carmem
Miranda”(Samba enredo do Império Serrano, de Wilson Maneco / Heitor Diabo) Dalva de Oliveira com “Errei sim” (Ataulpho Alves) e “Maria Escandalosa” (Armando Cavalcanti / Klécius Caldas) dá prosseguimento.
Caetano Veloso surge com “Você é linda”. E Chico Buarque acerta em cheio com “Olhos nos Olhos”. Fechando o espetáculo, quatro músicas com nome de mulher: Sa Marina – (Antonio Adolfo / Tibério Gaspar), Madalena – (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza), Teresinha – (Chico Buarque de Hollanda) e Eva – (G. Bigazzi / U. Tozzi).
Perto de acabar o espetáculo terá a leitura da crônica “A revolução das Calcinhas”. Finalizando, Mona canta “Cor de Rosa Choque” (Rita Lee e Roberto de Carvalho). Na saída do público o som do teatro transmite a música “Todas elas juntas num só ser” (Carlos Renno / Lenine).
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