Rio - Policiais da 54ª DP (Belford Roxo) divulgaram, nesta quarta-feira, o resultado do exame de confronto balístico, realizado por peritos do Institutode Criminalística Carlos Éboli (ICCE). O laudo concluiu que a pistola calibre 9 mm, apreendida no dia 2 de abril, foi a mesma usada para disparar o projetil que atingiu a menina Geovanna Vitória de Barros, de 1 ano de idade, no município de Belford Roxo, em janeiro deste ano.
Na ocasião da apreensão da arma, os agentes prenderam Haytanni Martins Lima, o Bilinha, 18 anos, na Comunidade Gogó da Ema, em Belford Roxo. O criminoso estava de posse de invólucros de maconha, rádio de comunicação e a pistola municiada.
Após ser capturado, Bilinha confessou sua participação no crime, revelando detalhes de como o fato ocorreu. Ele é oriundo do Complexo de Favelas da Pedreira, em Costa Barros e admitiu, em depoimento, que estava traficando drogas em Belford Roxo há cerca de cinco meses e ter participado de outros eventos criminosos, como o furto de um caixa eletrônico em uma farmácia, onde foi utilizada uma retroescavadeira, o assalto a uma joalheira no shopping Grande Rio, em Villar dos Telles e roubos de cargas.
De acordo com o delegado Felipe Curi, titular da 54ª DP, o inquérito policial já havia arrecadado provas suficientes do crime praticado por Bilinha, Luiz Henrique Ferreira de Melo, conhecido como Angolano, e Anderson da Silva Verdan, o Bamba, que tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Segundo o delegado, a constatação de que a pistola apreendida em poder de Bilinha foi a mesma utilizada para a prática do crime, é mais uma prova contundente da participação desses criminosos na morte de Geovanna.