Por tamyres.matos
Delegado Rivaldo Barbosa faz investigações na RocinhaAlessandro Costa / Agência O Dia

Rio - Policiais da Divisão de Homicídios seguem fazendo diligências na Favela da Rocinha para solucionar o caso do sumiço do pedreiro Amarildo de Souza. Os agentes fizeram buscas, na tarde desta sexta-feira, nas instalações da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e na casa de Amarildo em busca de evidências.

A 15ª DP (Gávea) foi responsável pela investigação nos primeiros 15 dias de desaparecimento, no entanto, agora o caso é tratado como homicídio pela DH. Os familiares do pedreiro estão sendo ouvidos novamente.

Responsabilidade dos policiais no caso

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse nesta sexta-feira que é “preocupante” o fato de o desaparecimento do pedreiro Amarildo ter ocorrido depois de uma abordagem policial. Segundo ela, o inquérito deve ter como principal linha de investigação a responsabilização dos agentes policiais.

“Nos preocupa, sobremaneira, a abordagem policial e o posterior desaparecimento. A abordagem policial com o posterior desaparecimento leva à responsabilidade do desaparecimento, toda a investigação, o inquérito com a hipótese clara, concreta de que seja uma responsabilidade dos agentes públicos, do abuso de autoridade, da violência policial, algo com o qual não podemos mais conviver”, disse a ministra.

O delegado titular da Divisão de Homicídios (DH), Rivaldo Barbosa, está na Favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul, nesta sexta-feira, para realizar investigações sobre o sumiço de Amarildo. Equipe da especializada faz perícia na sede da UPP da Rocinha. Barbosa vai ouvir policiais, testemunhas e parentes da vítima.

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