Por marcello.victor

Rio - Pelo menos seis pessoas foram detidas durante o protesto desta segunda-feira no Centro e na Zona Sul do Rio. A passeata que começou na Candelária, passou pela Alerj e pela Câmara dos Vereadores, e terminou no Palácio Guanabara, com cerca de 300 pessoas, acabou em tumulto e confronto. Manifestantes, profissionais de imprensa, professores e dois PMs - sendo um oficial - ficaram feridos.

De acordo com representantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), dois detidos foram levados para a 12ª DP (Copacabana) e quatro para a 9ª DP (Catete). Eles acabaram liberados antes de meia-noite.

Protesto migrou da porta da Câmara para a porta do Palácio GuanabaraErnesto Carriço / Agência O Dia

O protesto contra o governador Sérgio Cabral começou à tarde na Cinelândia. De lá, os manifestantes seguiram para a Alerj onde gritaram palavras de ordem contra Cabral. Depois seguiram para a Câmara dos Vereadores, na Cinelândia, e se juntaram a simpatizantes acampados que apóiam a ocupação ao plenário da Casa Legislativa, devido a CPI dos Ônibus. Cerca de dez manifestantes ainda estão do lado de dentro, enquanto em torno de 50 fazem vigília do lado de fora.

No Palácio Guanabara, alguns manifestantes conseguiriam furar o cerco de grades que cercavam a entrada do imóvel. Houve repressão e a PM usou spray de pimenta e bombas de efeito moral para dispersar a multidão.

Em nota, a PM infrmou que grupos radicais teriam ido ao Palácio Guanabara "enquanto o vice-governador Luiz Fernando Pezão recebia representantes do Sindicato Estadual de Profissionais de Ensino (Sepe) para uma rodada de negociações" e tentaram invadir o local. Ainda segundo o texto, eles teriam criado focos de incêndio na Rua Pinheiro Machado. A via ficou interditada por cerca de duas horas.



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