Por tiago.frederico

Rio - A Polícia Federal divulgou, na tarde deste domingo, que 56 dos 85 chilenos, que deveriam deixar o Brasil já saíram do país. Eles tiveram sua estadia abreviada até à 0h de hoje, após terem invadido na última quarta-feira o Maracanã, momentos antes da partida entre Chile x Espanha, pela Copa do Mundo. Além deles, um boliviano que estava envolvido no episódio, também deixou o país. Os demais estrangeiros que ainda não saíram do Brasil poderão ser deportados.

De acordo com a Polícia Federal, os estrangeiros não poderão retornar ao Brasil durante o período da Copa. A formalização da diminuição do prazo de estadia dos chilenos foi feita por uma equipe da PF, na Cidade da Polícia, na última quarta-feira.

Confusão envolvendo chilenos aconteceu na cabine de imprensa do MaracanãRafael Paiva / Agência O Dia

Entre os chilenos havia um menor de idade que, assim como seu pai, também foi notificado. Os dados colhidos foram lançados no sistema de imigração da PF, constando o motivo da ação, o que possibilitará a proibição de retorno ao Brasil durante a Copa do Mundo - caso algum deles tente retornar ao país.

As notificações foram lançadas nos passaportes e na tarjeta de entrada dos chilenos. Qualquer agente público, ao conferir seus documentos, saberá até quando poderão ficar no Brasil. Constatando que o prazo foi ultrapassado devem encaminhá-los a uma unidade da PF mais próximas para possível deportação sumária.

Sul-americanos podem vir ao Brasil apenas com identidade

Por acordo internacional, paraguaios, argentinos, chilenos e uruguaios podem entrar no Brasil apenas com suas identidades. Ao ingressarem, recebem um documento chamado de tarjeta, que obrigatoriamente deve ser apresentado as autoridades brasileiras durante o deslocamento pelo Brasil e que comprova a entrada regular no país, bem como o prazo de estada.

Para quem apresenta passaporte no ingresso no território nacional, como foi o caso de dois chilenos, essas informações são inseridas no documento de viagem.

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