Por marlos.mendes

Rio - Os profissionais de Educação das redes estadual e municipal de ensino do Rio decidiram terminar a greve unificada iniciada em 12 de maio. A definição foi acirrada. Foram 601 votos pela suspensão, 560 pela continuidade e 25 abstenções.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), as aulas recomeçam na próxima segunda-feira, como já estava previsto no calendário escolar e dentro dos próximos dias será definida a reposição dos dias perdidos.

Profissionais da Educação em protesto no Centro do Rio

Alerj aprovou reajuste de 9% para professores do EstadoDivulgação

Já a Educação estadual informou que as aulas serão retomadas em 14 de julho. Cada unidade afetada com a greve será responsável pela reposição das aulas.

A maioria dos participantes da assembleia promovida pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) entendeu que houve avanços nas negociações com os governos. Mesmo o reajuste de 9% concedido pelo estado tendo ficado abaixo dos 20% reivindicados pela classe. Na rede municipal não há previsão de aumento.

Integrante da coordenação do Sepe, Marta Moraes explicou que nova assembleia está marcada para 7 de julho. Mas não há risco de nova greve. A reunião vai acontecer para apresentados os resultados das audiências com o governor Luiz Fernando Pezão, prevista para o próximo dia 2 segundo o sindicato, e com integrantes da Educação municipal dia 7. Marta afirmou que será exigido que nenhum profissional em greve seja demitido ou responda à inquérito administrativo.

Líder do governo na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado André Corrêa (PSD) declarou que o governo só não negocia o fim do sistema de meritocracia e a eleição para diretor.

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