Por paloma.savedra

Rio - A Justiça do Rio deferiu, na tarde desta quarta-feira, o pedido de prorrogação da prisão temporária por cinco dias dos investigados no inquérito que apura atos de violência em manifestações. A decisão, do juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal, inclui a manifestante Elisa Quadros, a Sininho, e mais quatro pessoas.

A defesa da ativista Elisa Quadros%2C a Sininho%2C tenta habeas corpusJosé Pedro Monteiro / Agência O Dia

Em sua decisão, Nicolau ressaltou que a investigação ainda não está encerrada, e que desde o início da prisão dos ativistas, foi possível apreender armas e material para a confecção de coquetéis molotov e outros explosivos. Segundo o magistrado, isso comprova os indícios de existência da associação investigada.

Ao todo, foram 19 prisões executadas no último sábado pela Operação Firewall 2, coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e que envolveu 25 delegados, além de outros 80 policiais civis. Dos 19 ativistas presos, 13 tiveram habeas corpus concedido nesta quarta-feira pelo desembargador Siro Darlan, da 7ª Vara Criminal. O nome da ativista Sininho não estava entre os que receberam liberdade provisória assinada por ele.

A 27ª Vara Criminal emitiu 26 mandados de prisão; há nove foragidos. Os investigadores apreenderam máscaras de proteção contra gás, joelheiras, gasolina dentro de garrafa plástica, maconha, jornais e uma bandeira do Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), além de revólver calibre 38.

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