Por thiago.antunes

Rio - Os funcionários da Secretaria Estadual de Educação viveram momentos de tensão na tarde desta quinta-feira, quando o prédio do órgão, na Avenida Professor Pereira, no Santo Cristo, tremeu. A secretaria atribuiu o tremor às obras de revitalização da Região Portuária e chegou a liberar alguns servidores para ‘evitar pânico’, segundo informou em nota.

Assustados, os funcionários enviaram mensagens e imagens para o WhatsApp do DIA (98762-8248). “Saímos correndo assustados para deixar o prédio e, depois de meia hora, ninguém veio nos avisar se havia risco, se deveríamos voltar. Muita gente foi embora”, relatou uma servidora que pediu para não ser identificada.

Servidores deixaram a Secretaria de Educação%2C depois que tremores sacudiram o prédio no Santo CristoFoto de leitor

Em nota, a Secretaria de Educação esclareceu que “devido às obras na Região Portuária, tem havido vibrações nos prédios do entorno”. Informou ainda que o edifício onde funciona a secretaria é monitorado diariamente por engenheiros e pela Defesa Civil municipal: “os laudos garantem que não há risco de desmoronamento do prédio”.

A Defesa Civil informou que foi feita uma vistoria ontem mesmo no prédio e que os técnicos não identificaram qualquer tipo de abalo estrutural: “Não há registro de alterações nas leituras dos instrumentos de monitoramento do prédio instalados pela concessionária responsável pelas obras da região”, informou em nota. Procurada, a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp) não se manifestou sobre os tremores no edifício.

Defesa Civil: vistoria de três horas

Tremores do prédio da Secretaria de estado de Educação, no Santo Cristo, assombram os servidores há mais de um ano. Em dezembro passado, o imóvel foi esvaziado numa manhã, depois de fortes vibrações. E, na ocasião, funcionários contaram que há muitas rachaduras no interior da edificação.

“O prédio treme sempre, mas hoje foi muito mais forte. Assustou. No meu andar há trincas em algumas paredes, principalmente próximo às escadas”, denunciou um funcionário do setor financeiro. A Defesa Civil municipal liberou a entrada dos servidores para voltar ao trabalho, na ocasião, depois de três horas de vistoria.

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