Por volta das 20h30, quando a manifestação terminava, um grupo de 50 mascarados decidiu retornar até a Central do Brasil. Após um princípio de tumulto, a Polícia Militar usou spray de pimenta para dispersar os ativistas. Ninguém foi detido.
Desde o dia 2 de janeiro, a tarifa, que era de R$ 3, foi reajustada e passou para R$ 3,40. O evento foi organizado pelo movimento Passe Livre do Rio de Janeiro e tem mais de 5 mil pessoas confirmadas.
No último dia 9, cerca de mil manifestantes participaram do protesto contra o reajuste, que também começou às 17h. Eles se concentraram em frente à Câmara dos Vereadores do Rio e seguiram pelas vias do Centro, ocupando a Avenida Presidente Antônio Carlos. O grupo seguiu até a Central do Brasil onde tentou pular as roletas da estação para fazer um 'catracaço', mas a açãofoi impedida por fiscais da SuperVia.
Manifestantes protestam contra aumento da passagem e tentam 'catracaço' na Central
Pelo menos sete viaturas do Batalhão de Choque (BPChq) se deslocaram para o local. Outros 100 PMs estiveram no interior da Central. Muitos comerciantes fecharam as portas. Porém, não houve registro de confrontos.
Na decisão judicial, proferida em plantão judiciário, o magistrado alegou que, antes do posicionamento da Justiça, a prefeitura deveria se manifestar, justificativando as razões para o valor do aumento. Procurado, o MP não informou sobre as novas medidas a serem adotadas no processo.
TCM abre auditoria para analisar aumento de passagem
Além disso, o Tribunal de Contas do Município (TCM) abriu uma auditoria para analisar o aumento de 40 centavos na passagem. O órgão vai apurar se houve desobediência aos contratos.