Por nicolas.satriano

Rio - O déficit do estado, causado pela desaceleração na economia do país e a redução de 30% da arrecadação de royalties de petróleo e de ICMS, pode chegar a R$ 13 bilhões até o fim do ano. A previsão foi feita ontem pelo secretário estadual de Fazenda, Julio Bueno, durante audiência pública na Assembleia Legislativa. Para enfrentar a dívida, foram apresentadas medidas de contingenciamento, como esforço na arrecadação de impostos e redução de despesas.

Segundo Bueno, o governo possui uma dívida acumulada de R$ 700 milhões com organizações sociais, empresas e fornecedores. “Nós estamos equacionando para pagar esse ano, até dezembro. Para fazer transações financeiras que diminuam a dívida do estado, vamos precisar da Alerj”.

A secretária de Planejamento, Claudia Uchôa, informou que tem ido em cada secretaria para pedir que façam um custeio mínimo. Segundo ela, a prioridade do estado é pagar as folhas dos servidores. “O importante é que os funcionários recebam os vencimentos em dia, inclusive com os aumentos aprovados ano passado nesta Casa. Limpeza e alimentação, também estão no fluxo de caixa da Fazenda”.

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