Por paloma.savedra

Rio - Os 31 criminosos denunciados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio (MP) por associação ao tráfico em Paracambi, na Baixada Fluminense, fazem apologia à facção Terceiro Comando Puro (TCP) no Facebook, além de monitorarem a quadrilha por grupo de WhatsApp — batizado de 'Fechamentos'. Nesta manhã, a polícia cumpriu 24 mandados dos 31 expedidos pela Justiça. 

De acordo com a denúncia, a quadrilha comercializa cocaína e maconha no bairro Lage, no município da Baixada. O material entorpecente era comprado na favela de Acari e levado para Paracambi, onde era vendido.

Um dos acusados de associação ao tráfico em Paracambi exalta, em sua página no Facebook, a ação da facção Terceiro Comando Puro na Vila Aliança em BanguReprodução Facebook

Um dos denunciados usa sua página no Facebook para exaltar as ações da facção criminosa TCP na Vila Aliança, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Ele postou uma foto em que criminosos e suspeitos fecham os acessos ao bairro, em dezembro de 2014. Na legenda, ele também escreve "Ao peixe ae em eo bixo eo bixo", fazendo referência ao chefe do tráfico na favela da Zona Oeste: Rafael Alves, conhecido como Peixe. 

Durante as investigações, o MP descobriu que por meio do grupo 'Fechamentos', os criminosos trocam informações imediatas sobre a movimentação de cada integrante da quadrilha e monitoram até a atividade policial na região.

Ainda segundo a denúncia, o bando chegou inclusive a criar um time de futebol com o nome 'Pino no Prato', em referência aos pinos de plásticos utilizados para armazenar a cocaína vendida em unidades. Também mantém página no Facebook, onde fazem frequente apologia ao TCP.

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