Por nicolas.satriano
Faca apreendida com menores reconhecidos por adolescente que foi esfaqueado na LagoaDivulgação

Rio - O aluno de remo do Clube de Regatas do Flamengo esfaqueado neste sábado, reconheceu como autores do ataque dois menores que foram apreendidos por policiais militares 23º BPM (Leblon) na manhã deste domingo, na Avenida Epitácio Pessoa, altura do Parque dos Patins, na Lagoa. O adolescente que teve a bicicleta roubada, Felipe Schuchmann, de 14 anos, foi à 14ª DP (Leblon), para onde os menores foram encaminhados, para fazer o reconhecimento. 

O comandante do 23º BPM (Leblon), Major Robson Dias, reforçou que patrulhamento na região foi intensificado, e que, por isso, a apreensão dos menores foi possível. Segundo ele, há rondas diárias de viaturas, policiamento a pé, carrinhos elétricos, motos e bicicletas monitorando o local. O major ressaltou que as rondas do grupamento de bicicletas foram antecipadas para às 6 horas da manhã.

A Polícia Militar solicita que denúncias sejam feitas através do 190 ou do Disque denúncia (2253-1177) e pede que as vítimas façam o registro das ocorrências nas delegacias.

Patrulhamento reforçado na Lagoa

O DIA esteve na Lagoa e confirmou que o patrulhamento na manhã deste domingo foi reforçado, conforme prometeu o comando da PM. Duplas de policiais circulavam em bicicletas, armados com pistolas e tasers (armas de choque) e usavam um uniforme verde fluorescente.

"Particularmente, acho que eles estão aqui só por causa do caso de ontem (sábado) com o menino, mas isso tem que ser 24h por dia, para nos dar paz e tranquilidade. Sempre, em qualquer horário, tem gente se divertindo ou se exercitando na Lagoa", queixou-se a comerciária Francisca Gomes Carvalho, de 55 anos, enquanto caminhava com dois amigos.

Policiais em bicicletas patrulharam nesta manhã a Lagoa Rodrigo de FreitasEstefan Radovicz / Agência O Dia

O ataque ao adolescente, no entanto, não foi um caso isolado. Frequentadores da Lagoa espalharam cartazes de advertência sobre o risco de assalto, sobretudo roubo de bicicletas na região.

"Eu faço corrida todos os dias aqui e já fui obrigada a parar meu exercício três vezes no mesmo dia ao ver os pivetes, que poderiam me abordar. Todos nós, atletas, conhecemos de vista os assaltantes, só a polícia parece não saber quem são eles. Minha sorte é que ando sem pertences quando corro. Eles não têm nem o que levar de mim, mas os ataques de bandidos são frequentes e não têm hora para acontecer", contou a fisioterapeuta Viviane Abrunhosa, de 36.

Você pode gostar