Por felipe.martins

Rio - Pezão resolveu apertar o cerco contra os devedores do estado que estão sendo cobrados na Justiça. Mandou para a Assembleia Legislativa projeto que prevê a venda das dívidas — um total de R$ 66 bilhões — para bancos, que passariam a cobrá-las.

Com a aprovação da proposta, o governo receberia de uma instituição financeira parte do valor total do débito. Para o Palácio Guanabara, é melhor embolsar logo um valor menor do que ficar anos e anos na espera. Calcula que, em 2015, as transações renderiam até R$ 5 bilhões.

Procuradores

O projeto enfrenta resistência de procuradores do estado, que têm direito a receber parte do que é arrecadado. Mas, para o governo, muitos deles não se esforçam o suficiente para apressar as cobranças — avalia que os advogados dos bancos serão mais eficientes e duros.

Negociação

A proposta não inviabiliza o desconto no valor de multas aplicadas pelo governo e que somam R$ 14 bilhões. Essas dívidas, que estão sendo negociadas, não chegaram à Justiça.

PPPs em xeque

Presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani surpreendeu líderes de partidos ao dizer que não acha viável a proposta de criar PPPs, Parcerias Público-Privadas, para obras como saneamento da Baixada e São Gonçalo. Para ele, empresas não terão como investir.

PPPs examinadas

Os líderes fizeram emenda que obriga a análise de cada PPP pelos deputados estaduais.

Voo petista

A criação de ‘janela’ para que parlamentares troquem de partido preocupa o PT. No Rio, três de seus seis deputados estaduais podem bater asas: André Ceciliano, Zaqueu Teixeira e Dr. Sadinoel. Este já conversou com o vice-governador Francisco Dornelles sobre sua ida para o PP.

Pesos e medidas

O Inmetro demitirá 10% dos seus funcionários terceirizados e cancelará bolsas de 30% dos pesquisadores bolsistas. Alega estar “submetido a severo contingenciamento orçamentário”.

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