Por felipe.martins

Rio - A questão das badernas e dos arrastões sempre resvala na polícia, historicamente e intensamente cobrada quando se noticiam ondas de violência como a do fim de semana na Zona Sul. A solução, como muitas vezes este espaço colocou, não virá apenas com o entulhamento de PMs em cada esquina.

Entrou na discussão o componente da Defensoria Pública, que questionou na Justiça a controvérsia das barreiras que apreendiam menores em situação de vulnerabilidade social. Polícia, como bem colocou o secretário Beltrame, não é uma panaceia e, sozinha, não tem resposta para todos os males.

A baderna é questão de polícia, e esta tem o dever de coibi-la. Mas a vulnerabilidade — fruto de anos de abandono de gerações de jovens — envolve muitos outros órgãos e esferas. O desleixo leva à desesperança e ao caos.

De onde se conclui que é preciso esforço coordenado para conter esse quadro, ou do contrário o Rio caminhará a passos largos para o justicismo e a barbárie.

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