Por adriano.araujo
Priscila foi atingida por sete tiros em estacionamento onde para sempre%3A assassino conhecia sua rotinaReprodução Facebook

Rio - Parentes e amigos se despediram, na manhã desta quarta-feira, da professora de Geografia Priscila de Góes Pereira, que foi enterrada no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária da cidade. A geógrafa foi morta com sete tiros na última segunda-feira em um estacionamento em Maria da Graça.

A mãe de Priscila, Cecília Góes, estava bastante abalada e a todo momento era amparada por familiares e amigos durante o velório na capela. Sob aplausos, o corpo da professora foi sepultado. O tio da geógrafa, José Pedro dos Santos, fez um desabafo aos jornalistas.

"Falar de Priscila é falar de alegria, de uma pessoa maravilhosa. Uma sobrinha que eu peguei no colo e hoje tenho que conduzi-la num caixão. Hoje a minha família chora sem parar", lamenta.

Vingança pode ter motivado morte

?Parente da professora acredita que ela possa ter sido vítima de uma vingança. Agentes da Divisão de Homicídios da Capital (DH) não descartam nenhuma hipótese para o crime, mas a principal linha de investigação é a execução, já que nenhum pertence de Priscila foi roubado. A vítima foi encontrada morta a tiros dentro de um carro, em Maria da Graça, e há informação de que ela se maquiava quando foi atingida por sete disparos.

“Ela tinha um cargo de chefia no trabalho e acreditamos que possa ter demitido alguém, que insatisfeito e revoltado, se vingou assassinando a minha sobrinha. A Priscila era uma pessoa ótima, mas bastante temperamental. Era exigente”, lembrou o tio de Priscila.

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