"Ele frequentava a igreja. Nos conhecemos quando eu passei mal um dia, num culto, e ele pediu para me acompanhar", disse Flordelis. "Ele estava com 18 anos. Ou 17. Ele com essa idade (entre 14 e 15) não namorou comigo. Eu o conhecia de vista, apenas", completou.
Flordelis também afirmou que não foi a responsável pelo sumiço dos celulares dela própria e do pastor Anderson. "Jamais faria isso. Até porque nesse celular tem parte da nossa história".
O advogado de defesa de Flordelis, Anderson Rollemberg, determinou que a acusada não responderia às perguntas feitas pelo promotor do Ministério Público (MPRJ), apenas as da juíza. A pastora mostrou contrariedade, mas decidiu respeitar a estratégia do advogado e ficou em silêncio.
Na saída, o advogado de acusação, Angelo Máximo, leu uma carta pedindo pelo fim da imunidade parlamentar de Flordelis. Ela é tutelada com tornozeleira eletrônica, mas não teve o mandato cassado e segue em liberdade.
"A omissão da Câmara em retirar o véu de proteção da deputada, impedindo a aplicação da lei, e do Poder Judiciário, traz uma consequência grave: o descrédito do Poder Legislativo. Porque lá é a casa do povo. E existe a consequência da consequência, pois quando a população deixa de acreditar na República, 3 a própria democracia que é desacreditada. Estou me sentindo desacreditado com a casa legislativa", leu o advogado