Por nicolas.satriano
Magistrado foi executado com quatro tirosarquivo pessoal

Rio - O advogado Luiz Brito Júnior, de 72 anos, morto com quatro tiros durante uma tentativa de assalto na noite de quarta-feira, em Mesquita, na Baixada Fluminense, pode ter sido confundido como policial. Ao ser abordado por três criminosos na Rua Baronesa de Mesquita, a vítima acelerou o carro e bateu num poste.

Os bandidos perseguiram o idoso e fizeram os disparos, que morreu sentado no banco do carro. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

“Ainda não há uma linha de investigação definida. Estamos analisando câmeras de segurança”, comentou o delegado assistente da DHBF, Fábio Salvadoretti.

De acordo com o comandante do 20°BPM (Mesquita), o tenente-coronel Roberto Dantas, os três criminosos já foram identificados como moradores da comunidade das Casinhas, em Vila Emil.

“Mesmo após bater num poste, o advogado foi perseguido e os bandidos o executaram. Podem ter achado que a vítima era um policial. Eles agiram durante troca de plantão dos policiais, por volta das 19h”, afirmou Dantas.

Durante a ação, uma comerciante de 55 anos foi vítima de bala perdida e teve a orelha esquerda atingida por um disparo. Ela foi socorrida para o Hospital das Clínicas, em Juscelino e passa bem. 

“O Luiz sempre disse que se caso sofrêssemos um assalto, não deveríamos reagir. Mas tudo indica que ele tenha reagido ou tentado tirar o cinto e foi baleado”, lamentou o filho de criação da vítima, André Carvalho.

O advogado Luiz Brito foi enterrado nesta quinta-feira no Cemitério de Jardim da Saudade, em Mesquita.

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