Por paulo.gomes

Rio - O prefeito Eduardo Paes se reuniu nesta segunda-feira com representantes dos comerciantes do Mercado Popular da Uruguaiana. O mercado popular foi atingido por um incêndio na madrugada de domingo, onde 204 boxes ficaram destruídos. Após o encontro, a prefeitura anunciou que a obra de emergência no local terá início amanhã. A previsão é que os trabalhos estejam concluídos em até três meses. Até que os boxes estejam prontos para reabrir, a ideia é usar outros boxes que estão desocupados e até espaços em outras áreas de cidade.

Diversos comerciantes estiveram nesta segunda-feira%2C no Camelódromo da Uruguaiana%2C tentando contabilizar prejuízos após o incêndioAgência Brasil

A prefeitura também comprometeu-se a conversar com a Caixa Econômica Federal, para que seja oferecida uma linha de crédito para que os comerciantes paguem suas contas e recuperem suas mercadorias. A prefeitura ainda não sabe se o incêndio foi criminoso ou acidental.

Segundo a presidenta da União dos Comerciantes do Mercado Popular da Uruguaiana, Rosalice Rodrigues Oliveira, o brigadista que deveria estar de plantão no domingo, quando houve o incêndio, faltou ao trabalho.

“Ele faltou ao serviço porque estava passando mal. Infelizmente só estavam lá os seguranças, que puderam acionar os bombeiros. Por telefone, eu falei com o brigadista que ele errou, por não ter acionado a direção para que eu pudesse mandar outra pessoa no lugar”, disse Rosalice.

Camelódromo foi alvo de grande operação em julho

Em julho, o local ficou interditado por quase uma semana, por conta de uma megaoperação da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e da Delegacia de Combate aos Crimes contra Propriedade Imaterial (DRCPIM). Na época, foram apreendidas 4,5 toneladas de mercadoria.

A operação de julho começou após uma investigação de três meses da DRCPIM. A participação de milicianos na segurança do camelódromo também vinha sendo investigada. Além disso, políticos e policiais usariam ‘laranjas’ para conseguirem permissões de boxes, e os alugariam por até R$ 30 mil.

Na ocasião, a presidente da União dos Comerciantes, Rosalice Rodrigues Oliveira, admitiu 40% dos boxes vendiam produtos falsificados. Mas ela se defendeu, lembrando que a associação só tem o poder de orientar, e não o papel de polícia.

Com informações da Agência Brasil

Você pode gostar