Por bianca.lobianco
Rio - A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMDS) vai estipular um prazo de até nove meses para que moradores de rua que estão em abrigos da prefeitura sejam ressocializados. Para isso, eles terão acompanhamento individual, capacitação, tratamento médico e psicológico.
O plano quer alavancar o índice de reinserção dessas pessoas na sociedade, que esteve em 40% dos abrigados em 2014. O desafio, porém, esbarra em uma dificuldade: o grande número de doentes mentais que estão nos abrigos.
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“Com o fim da internação manicomial, essas pessoas foram deixadas aos cuidados da Assistência Social. Em geral, elas não têm família nem condições de viver nas ruas”, disse o vice-prefeito do Rio e secretário de Desenvolvimento Social Adilson Pires.
Metade dos abrigados no Plínio Marcos tem distúrbio psiquiátrico. Adilson Pires relata que há unidades com mais doentes mentais que moradores de rua.