Polícia prende mais um envolvido na morte de dono de academia na Baixada
Luigi Sirino dos Santos, 20 anos, participou de latrocínio de Felipe Lavina. Namorada está presa apontada como mandante
Por adriano.araujo, adriano.araujo
Rio - Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prenderam, nesta segunda-feira, mais um envolvido na morte do empresário Felipe Lavina Machado, no dia 25 de outubro. Luigi Sirino dos Santos, 20 anos, é apontado como um dos homens que sequestrou e matou o dono de academias.
O crime aconteceu no último dia 25 e o corpo foi localizado no bairro K-11, em Nova Iguaçu. Na última sexta-feira, a DHBF prendeu a namorada de Felipe, Elen Cristina Cury, de 23 anos, suspeita de ser a mandante do crime. Ela, que inicialmente era testemunha por ter sido sequestrada também pelos assassinos, mas solta no caminho, estaria de olho na herança que poderia herdar no caso de morte do empresário. Elen estava há pouco mais de um ano namorando Felipe.
Segundo o delegado titular da especializada, Giniton Lages, a suspeita planejou nos mínimos detalhes o crime. "Até então o que parecia um homicídio, se mostrou um crime perfeitamente planejado. A Elen teve efetiva participação no crime desde a elaboração até a sua execução. Temos um caso clássico em que uma companheira vê uma possibilidade de depois da pessoa morta, assumir todos os seus bens", afirmou.
No dia do crime, Felipe Lavina Machado foi rendido em casa, no bairro Therezinha, por três criminosos armados, e levado em seu próprio carro com a namorada até o bairro K11, em Nova Iguaçu, onde foi executado com um disparo na cabeça. A mulher foi liberada no caminho pelos suspeitos.
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Felipe, que era sócio da Mega Physical, estava apenas de cueca. O dinheiro e o carro dele foram levados pelo trio, mas ainda no domingo os PMs do 20º BPM (Mesquita) localizaram o Fiat Punto da vítima.
De acordo com as investigações, os bandidos conheciam a rotina de Felipe, já que ao chegar na residência foram direto para o quarto perguntando onde estava o cofre.
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Os criminosos levaram R$ 10 mil que seria para o pagamento dos funcionários da vítima. Além disso, dois estavam encapuzados e mudavam o tom de voz para não serem reconhecidos.