Rio - O Chefe do Estado Maior da PM, coronel Robson Silva, defendeu, nesta quinta-feira, o fim da proibição e a regulação da venda de drogas no país. Ele participou de audiência na CPI dos Autos de Resistência na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e fez um duro diagnóstico sobre a situação da segurança pública no país. Para Robson Silva, "do jeito que está, nós estamos fazendo água".
![](http://static0.odia.com.br/66/no/0l/66no0l7ma4sbrldcqrrvwx5ra.jpg)
"A gente está vendo na prática das UPPs que há um custo muito grande nas prisões dos usuário de drogas. Temos que prender porque está na lei. Rever o proibicionismo é estar alinhado com o que há de mais de vanguarda. É encarar de uma forma inteligente. Regular o mercado pelo estado, porque se ficar com essa legislação atual, nós vamos ficar enxugando gelo. Do jeito que está, nós estamos fazendo água", disse o coronel.
O projeto recebeu uma emenda em plenário, que estende o prazo para arquivamento das gravações - inicialmente de seis meses - para um ano. Segundo Zaqueu, o objetivo é permitir mais fiscalização e transparência para os setores envolvidos e para a sociedade. “Esse sistema vai permitir a inspeção no momento em que o agente pega e entrega a arma no depósito."
O texto segue para o governador Luiz Fernando Pezão, que tem 15 dias úteis para decidir pela sanção ou veto.
(Com informações da Alerj)