Rio - O Chefe do Estado Maior da PM, coronel Robson Silva, defendeu, nesta quinta-feira, o fim da proibição e a regulação da venda de drogas no país. Ele participou de audiência na CPI dos Autos de Resistência na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e fez um duro diagnóstico sobre a situação da segurança pública no país. Para Robson Silva, "do jeito que está, nós estamos fazendo água".
"A gente está vendo na prática das UPPs que há um custo muito grande nas prisões dos usuário de drogas. Temos que prender porque está na lei. Rever o proibicionismo é estar alinhado com o que há de mais de vanguarda. É encarar de uma forma inteligente. Regular o mercado pelo estado, porque se ficar com essa legislação atual, nós vamos ficar enxugando gelo. Do jeito que está, nós estamos fazendo água", disse o coronel.
O projeto recebeu uma emenda em plenário, que estende o prazo para arquivamento das gravações - inicialmente de seis meses - para um ano. Segundo Zaqueu, o objetivo é permitir mais fiscalização e transparência para os setores envolvidos e para a sociedade. “Esse sistema vai permitir a inspeção no momento em que o agente pega e entrega a arma no depósito."
O texto segue para o governador Luiz Fernando Pezão, que tem 15 dias úteis para decidir pela sanção ou veto.
(Com informações da Alerj)