Por felipe.martins, felipe.martins
Alex Tietre fraturou a clávículaDivulgação

Rio - “Vou continuar a andar de bicicleta, mas não terei coragem de passar pelo mesmo local. Tive sorte em não morrer”. O desabafo de medo e alívio é do estudante de jornalismo Alex Tietre, de 38 anos, que foi esfaqueado e ameaçado de morte enquanto andava pelo Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio. Abordado por três criminosos, ele levou uma facada nas costas, sofreu arranhões na perna e fraturou a clavícula. 

A vítima foi medicada no Hospital Municipal Souza Aguiar. De lá, foi transferido para o Hospital São Lucas, em Niterói, na região metropolitana. Alex afirmou que passa pelo Aterro todas as noites, no trajeto entre a faculdade, no Catete, até a Praça Quinze, onde pega a barca rumo a Niterói, cidade onde mora.

“Assim que eu passei a passarela, alguém que estava escondido, entrou na frente da bicicleta e quando virei pra outra direção já vieram mais dois. Então foi um susto muito rápido. E um deles quando pulou pra cima da bicicleta para me derrubar, eu cai no chão e eles me chutavam”, lembrou Alex.

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O estudante disse ainda que foi ameaçado de morte. “Um deles falava ‘vamos matar, vamos matar’, eu acho que era o que me esfaqueou”, contou. De acordo com o comandante do 2º BPM (Botafogo), coronel Márcio Rocha, o batalhão vem reduzindo os índices criminais e ampliando o policiamento nas localidades de responsabilidade da área. A PM informou também que realiza diariamente ações no Aterro.

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