Ação da CEDAE vai plantar um milhão de mudas de árvores às margens do Rio Guandu.Divulgação / CEDAE

Na semana em que se comemorou o Dia Mundial da Árvore, a Cedae anunciou um projeto para recuperação da mata ciliar do Rio Guandu, que prevê o plantio de um milhão de árvores em até cinco anos numa faixa de 500 hectares. A ação faz parte do programa Replantando Vidas, que utiliza egressos do sistema prisional em ações de meio ambiente. Na primeira etapa, realizada nesta semana, foram plantadas as primeiras 2 mil mudas.
Ao longo dos próximos cinco anos, a Cedae também oferecerá capacitação técnica na área ambiental para mil apenados participantes do programa. Os egressos do sistema penal vão atuar desde a coleta das sementes, germinação e produção das mudas florestais, plantio e manutenção até o monitoramento do reflorestamento. Além dos benefícios ambientais, o projeto proporciona oportunidade de trabalho, capacitação e inclusão social para pessoas em cumprimento de pena.
O presidente da Cedae, Leonardo Soares, destacou que ações de reflorestamento como esta são importantes para combater a escassez de água, erosão e assoreamento, além de fazerem parte do compromisso da Cedae com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ONU).
“O nosso objetivo é atuar cada vez mais alinhados à agenda ESG (ambiental, social e governança). A Cedae já começou a trabalhar e continuará trabalhando para deixar um legado de sustentabilidade ao Rio de Janeiro. O Replantando Vida vem alcançando importantes marcas no que há de mais contemporâneo no cenário mundial referente às questões ambientais e sociais”, disse.
O projeto contribui ainda para a qualidade da água bruta do Rio Guandu, tratada na Estação Guandu, a maior do mundo em produção contínua, que processa 43 mil litros de água por segundo, conforme registro no Guinness Book. A ETA abastece mais de 9 milhões de moradores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.