Rio - Os compositores João Nogueira e Paulinho Soares arrematavam um tema para o Clube do Samba no restaurante Alcazar, em Copacabana. Lá pras tantas, João se levantou para ir ao banheiro, quando casal o reconheceu:
— É ele! Com certeza.
— Gente! De perto assim não tem quem diga.
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Calçadas de Paraty. Chico Buarque caminhava acompanhado de um amigo, depois de participar de encontro na Flip.
A moça, na esquina:
— Queria ser uma dessas pedras, para ser toda pisadinha por ele!
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Saímos da casa de Aldir Blanc, depois de um bate-garrafas por motivo que já não lembro. Era eu, a cantora Cristina Buarque, o produtor cultural e cantor Didu Nogueira e o violonista Jorge Simas. Paramos na Conde de Bonfim para uma saideira e depois fizemos sinal para o táxi, rejeitado por Cristina:
— Vão vocês! Eu vou pegar um ônibus.
— Por que, menina? Vamos todos para a Zona Sul.
E ela, na latinha:
— Prefiro seguir só. Vocês são muito chatos!
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Editor-executivo na revista ‘Bundas’, eu era chefiado por Jaguar (editor-chefe) e Ziraldo (diretor de redação). Um dia, em momento relax pós-fechamento, ouvi o seguinte diálogo entre os dois:
— Jaguar, pare de usar esse boné. Envelhece. Você fica parecendo um velhinho de boné...
— Então pare de usar esse colete. Você fica parecendo um velhinho de colete...
Detalhe: nascidos em 1932, os dois gênios do humor têm a mesmíssima idade.
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Solicitamos entrevista ao Zeca Pagodinho. Ele concordou e marcou para as oito da manhã. Na hora combinada, estávamos em Xerém: eu, Jaguar, o fotógrafo Fred Rozário e o motorista, Seu Nilton. Zeca nos esperava na porta do sítio, já com um copo de cerveja na mão. Entramos, sentamos, brindamos, começamos o papo e duas horas depois estávamos no bar de um vizinho e amigo do anfitrião, beliscando linguicinha frita.
Em off, perguntei por que o grande artista começava tão cedo. Resposta:
— Pro dia render mais.
Não ousei perguntar a que rendimento ele se referia.
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