Por paulo.gomes

Rio - Todo o Estado do Rio vive crise das mais agudas da história. A recessão ataca servidores, com salários atrasados, e programas, como as UPAs e as UPPs. Observa-se efeito dominó que compromete variadas atividades. O caos advém em parte das apostas maciças do Palácio Guanabara na indústria do petróleo. Vieram a Lava Jato, a derrocada da Petrobras e a depreciação absurda do preço do barril, combinação fatal para prefeituras e para a arrecadação estadual.

Contornar esse revés é o desafio que se impõe, ainda mais diante da paralisante crise de governabilidade em Brasília. Cada vez mais é vital conceber e implantar agenda positiva que reverta esses efeitos macabros.

A iniciativa da Fecomércio fluminense de mapear potencialidades do setor em cada cidade do estado é digna de aplauso. Abre os caminhos para que os municípios construam alternativas e voltem a crescer. A crise de agora não é tão profunda quanto a dos anos 80 e 90 a ponto de inviabilizar projetos. O Rio tem salvação: basta trabalhar.

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