Gustavo Schmidt, deputado estadual no Rio pelo PSL - Divulgação
Gustavo Schmidt, deputado estadual no Rio pelo PSLDivulgação
Por Gustavo Schimidt Deputado estadual eleito (PSL)

Rio - Em primeiro lugar na pauta de prioridades para a população, a Segurança Pública é objeto de estudos e especulações. De acadêmicos e juristas comprometidos com a bandidolatria aos gestores sérios que enxergam o tema como resultado de uma equação com múltiplas variáveis, desde a questão econômica, passando por população de rua, jovens em situação de risco, e muitas outras.

Entregar a cidade à completa informalidade, precarizar os serviços públicos e manter a frouxidão na fiscalização de posturas interferem para pior na percepção de segurança. Assim está a capital do nosso estado, a cidade do Rio de Janeiro, que recebeu massivos investimentos em infraestrutura e serviços voltados para Copa do Mundo e Olimpíadas.

No entanto, no meio de um mar de lama de desvios de recursos, obras mal planejadas, paralisadas, gambiarras e descaso com o legado dos grandes eventos, o Rio parece pior do que antes, apesar de alguns índices minorados com a intervenção federal. Símbolo trágico é a gigantesca cracolândia formada dentro do canteiro de obras paradas na Avenida Brasil.

Empreender uma política eficaz de Segurança Pública no Rio de Janeiro exige atenção para questões de ordem. Serve de exemplo ao nosso estado a experiência exitosa de Nova Iorque, que se transformou sob o comando de Rudolph Giuliani e Michael Bloomberg, entre os anos 1990 e 2000, com a Teoria das Janelas Quebradas.

Para quem não lembra, trata-se da percepção de que, se não forem penalizados, pequenos delitos ou contravenções levam a crimes maiores, em consequência da impunidade. Afinal, se uma janela permanece quebrada, logo o prédio inteiro se vê aos pedaços.

Foi com essa lógica de combate à desordem que Giuliani e Bloomberg transformaram a 'cidade que nunca dorme' na metrópole segura que hoje atrai mais visitantes e, consequentemente, gera mais emprego e renda.

Sem dúvida o Rio de Janeiro é uma cidade violenta, insegura e sem ordem. A anos-luz da "cidade maravilhosa, cheia de encantos mil" cantada na marchinha de Carnaval. Para mudar, gestores das esferas municipal, estadual e federal devem empreender esforços para construir um ambiente de ordem pública onde não seja necessária intervenção policial em assuntos evidentemente não criminais.

Quantos crimes poderiam ser evitados com uma fiscalização mais efetiva sobre o espaço urbano? Uma viatura deslocada para resolver uma ocorrência de perturbação do sossego (som alto, por exemplo) significa menos efetivo patrulhando as ruas contra marginais armados que podem a qualquer momento tirar uma vida. Com maior zelo pela ordem pública, podemos oferecer uma cidade mais justa e agradável aos cidadãos e pagadores de impostos.

Gustavo Schimidt é deputado estadual eleito (PSL)

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