Alana Passos - Reprodução
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Por O Dia

Rio - Se houve um projeto da administração estadual que tenha dado certo, foi justamente o que abraçou uma das áreas mais problemáticas da sociedade: a segurança. Iniciativa pioneira que conta com patrocínios da iniciativa privada e das prefeituras, o Segurança Presente conseguiu reduzir os índices de criminalidade em todas as áreas que atua: Centro, Lapa, Lagoa, Aterro, Méier, Copacabana e Niterói.

Ainda que a manutenção do apoio esteja atualmente em negociação, o fato é que não há que se falar em extinção de uma política pública que entrega bons resultados. Não estamos aqui para derramar números sobre o leitor, pois a sensação de segurança nessas localidades é tão evidente que muitos outros bairros e municípios querem um Segurança Presente para chamar de seu.

Poucas pessoas sabem que dentro do Segurança Presente existem servidores treinados para auxiliar os policiais militares. São ex-militares e reservistas das forças armadas, que hoje têm a função de gravar as ocorrências e dirigir viaturas, entre outras atividades. Precisamos aproveitar melhor esses profissionais especializados, que nesse formato se encontram subutilizados, e colocá-los para, de fato, enfrentar os marginais. Esse reforço seria bem-vindo pois não causaria impacto na folha salarial nem no efetivo da Polícia Militar, que já cede servidores ao projeto.

A solução que se desenha é permitir o porte de arma para os servidores do Segurança Presente egressos das forças armadas. Muitos deles fizeram parte de forças especiais como Corpo de Fuzileiros Navais e Brigada Paraquedista, de onde saíram respectivamente o governador Wilson Witzel e o presidente Jair Bolsonaro. A população clama para que pessoas de bem venham em sua defesa, por isso elegeu um presidente que tem na sua plataforma o armamento do cidadão de bem contra o criminoso.

Por que não conceder a ex-militares treinados, devidamente incorporados a um projeto vencedor na segurança pública a oportunidade de combater o crime juntamente com seus colegas policiais militares? Fica aqui nossa sugestão para melhorar uma operação que entrega resultados diariamente aos eleitores, mas que precisa de reforço para continuar prestando um bom serviço.

Alana Passos é paraquedista e deputada estadual eleita PSL/RJ

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