Paula Tringuelê - Divulgação
Paula TringuelêDivulgação
Por Paula Tringuelê*
A violência contra a mulher está longe de acabar. Sabemos que este é um conceito ratificado pela Organização das Nações Unidas (ONU): “qualquer ato que resulte em danos físicos, sexuais, psicológicos ou condutas que acarretem ameaças, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, perseguição, chantagem, entre outras que afetem o direito de ir e vir das mulheres e tragam sofrimento para elas”. Precisamos reverter esta situação em nosso país, para isto contamos com o comprometimento dos Prefeitos.

Os dados obtidos por Órgãos oficiais devem orientar a tomada de decisão dos agentes públicos estaduais e municipais em políticas direcionadas para esta problemática e, assim conscientizar o público feminino quanto a seus direitos, reivindicações e denúncias deste e outros crimes.

Em Guapimirim o Prefeito Zelito Tringuelê procura nortear atividades entre as mulheres nesta direção. Paralelamente criei uma equipe de voluntárias e juntas pensamos nas práticas das cidadãs guapimirenses, para desenvolverem atividades profissionais com acesso à educação e a informação através de palestras, se aprimorando principalmente, na Faetec Municipal de Guapimirim.

Outras mulheres partem para o empreendedorismo e trabalhos artesanais em todas as idades, conquistando assim o mercado de trabalho, para chegarem a um plano de igualdade em relação aos homens. Tem dado certo: estimulamos a autoestima e, com isto, não é raro vermos muitas se tornarem a principal renda da casa.

Não é fácil ser mulher. Somos mãe, pai, professora, cozinheira, assistentes sociais, enfermeiras, médicas, advogadas, engenheiras, artesãs, cuidadoras de idosos, babás, políticas... Somos tudo. Uma coisa eu digo: se existir mesmo reencarnação, quero nascer mulher de novo, tenho muito orgulho disso. Somos guerreiras.

*Paula Tringuelê é advogada e primeira dama do município de Guapimirim