Luiz Lima (PSL) cresce na margem de erro de 1% para 4%, é um significativo crescimento.
Martha Rocha (PDT) passa de 10% para 13% e empata rigorosamente com Marcelo Crivella (Republicanos), que cai de 14% para 13%.
Eduardo Paes (DEM) oscila para baixo de 30% para 28%.
Benedita da Silva (PT) tem uma elevação nas preferências de 8% para 10% e Renata Souza (PSOL) de 3% para 5%.
A rejeição de Marcelo Crivella é de 58%, de Eduardo Paes de 31%, junto com Clarissa Garotinho (Pros).
A rejeição de Benedita da Silva é de 27% e Luiz Lima de 11%.
Surpreende o baixíssimo índice de rejeição de Martha Rocha, com 7%.
Outra novidade significante é a simulação de segundo turno, em que Martha Rocha ganha a eleição com 45% dos votos contra 41% de Eduardo Paes.
Nos outros cenários, com Marcelo Crivella e Benedita da Silva, Eduardo Paes ganha a eleição com bastante vantagem.
Com a combinação dos índices de declaração de votos e de rejeição temos uma vantagem bastante marcante com viés de crescimento de Martha Rocha em relação às demais candidaturas.
Estamos a 23 dias da eleição, em uma campanha relâmpago no meio de uma crise sanitária que impõe limites de circulação e aglomerações típicas de uma campanha eleitoral.
Os programas de rádio e televisão, junto com o movimento das redes digitais de smartphones, blogs, sites e redes sociais estão fazendo a diferença para Luiz Lima, Renata Souza, Benedita da Silva e em especial para Martha Rocha.
Esse é o retrato de hoje, dia 22/10, pelo Instituto Datafolha.
*Paulo Baía é sociólogo e cientista político