Será que podemos comparar a gestão de um empreendimento à de uma orquestra? Vejamos como seria essa comparação: tudo começa pela liderança. Ao maestro cabe o desafio de definir os integrantes, organizar e estabelecer as posições hierárquicas e na execução da obra. Ele rege cada integrante e todos juntos de forma a construir um time que atua de forma sistêmica e integrada.
A exemplo do maestro que domina o conhecimento musical, desde a partitura, passando pela compreensão de gêneros e estilos musicais até o entendimento da harmonia, contraponto, etc, o gestor deve conhecer bem o seu negócio e sobre administração de forma geral. Cabe ao maestro coordenar os treinamentos/ensaios responsáveis pela execução perfeita no concerto.
Paderewski, grande pianista polonês disse sobre a importância dos ensaios: “Um dia sem ensaiar e eu escuto a diferença”. Maria Peters contribuiu afirmando que dois dias sem ensaiar, e a orquestra também escuta, três dias sem ensaiar, e até o público escuta.
Sem um “maestro” uma orquestra não acontece. Maestro e instrumentistas concentrados mantêm a sincronia e executam a música conforme imaginado pelo compositor. Se o gestor do empreendimento mantiver seu foco, atuando e fazendo seus empregados atuarem concentrados conforme o processo, os resultados surgirão.
Dando continuidade à comparação, os empregados em um empreendimento são como os músicos da orquestra, executores da obra. Músicos devem tocar muito bem seu instrumento musical, possuírem excelente conhecimento musical prático e teórico, saberem tocar com outros, sendo organizados, se comunicando bem e estando preparados física, mental e emocionalmente para o trabalho.
Um empreendimento precisa cuidar da estrutura física, dos sistemas, informações e procedimentos. A orquestra precisa da partitura, dos instrumentos musicais, do local onde fará a apresentação e toda a infraestrutura para que a obra seja executada com excelência.