Deputado Dr. Luizinho (PP-RJ)Divulgação
Esses profissionais têm sido heróis, que ressignificaram a palavra “servidor”. Quantos deram suas vidas, trabalharam no limite de suas forças, deixaram suas famílias angustiadas, ao longo destes mais de dois anos? Por isso, é simbólico que o PCCS seja implementado neste momento em que estamos vencendo, com o esforço máximo dos servidores da Saúde, o maior dos combates, que foi a pandemia.
Quando fui secretário estadual de Saúde, entre 2016 e 2018, conseguimos após inúmeras reuniões com os líderes dos sindicatos profissionais envolvidos, levar e aprovar o PCCS da Saúde na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O estado vivia, à época, a maior crise financeira da sua história. Sabíamos que seria impossível que o plano fosse implementado naquele momento, mas tínhamos consciência de que, para avançar, é preciso dar um passo de cada vez. E a aprovação pela Alerj já seria um grande passo.
O PCCS da Saúde foi enfim aprovado em 2018, com as galerias do Palácio Tiradentes cheias. De lá para cá, foi preciso superar barreiras, negociar, fazer, ajustes, para que ele pudesse ser implementado. Graças ao esforço de vários atores, entre os quais destaco o incansável presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), e o governador Claudio Castro, que demonstrou sua sensibilidade não só como político, mas sobretudo como ser humano, uma luta de 30 anos teve seu dia de glória.
Ainda que o PCCS não seja tudo o que a categoria merece, trata-se de enorme avanço, um instrumento importante para assegurar que os servidores estaduais da Saúde sejam tratados com dignidade e justiça. Parabenizo o governador Cláudio Castro pela coragem de, em pleno Regime de Recuperação Fiscal (RRF), pagar essa dívida histórica que o Estado do Rio tinha com essa heroica categoria.
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