LUCÍLIA MACHADO, mestra em Diversidade e Inclusão, jornalista, PcD, membro da Comissão de Acessibilidade e Inclusão da UFF e da Frente Nacional de Mulheres com Deficiência, diretora da Consultoria Acessar e apresentadora do Podcast Acessando LucíliaDivulgação
Onde estão as PcD - Pessoas com Deficiência? Por que elas não conseguem ter uma vida plena nas cidades? Fala-se muito em acessibilidade e inclusão na teoria, mas na prática ainda são muitas as barreiras físicas e/ou urbanísticas, atitudinais, metodológicas, instrumentais, encontradas no cotidiano.
Com o objetivo de assegurar a acessibilidade, a Lei Brasileira de Inclusão alterou o Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001), tornando a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios responsáveis pelo seu cumprimento e pela melhoria das condições de acessibilidade no mobiliário urbano (semáforos, postes de sinalização, terminais e pontos de acesso coletivo), componentes de obras de urbanização (calçadas, pavimentação, iluminação pública, saneamento), serviços especializados (transporte coletivo) e acesso à informação e à comunicação.
Você já parou para pensar se a sua cidade é acessível? As calçadas, rampas, praças, parques, espaços de lazer e cultura permitem a movimentação de todos, sem restrições? Falar de acessibilidade em termos gerais é garantir a possibilidade do acesso, da aproximação, da utilização e do manuseio de qualquer ambiente ou objeto.
Mais de um bilhão de pessoas, uma em cada sete, no mundo vivem com alguma deficiência, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 8,4% da população brasileira acima de 2 anos – o que representa 17,3 milhões de pessoas – têm algum tipo de deficiência.
*Lucília Machado é mestra em Diversidade e Inclusão, jornalista, PcD, membro da Comissão de Acessibilidade e Inclusão da UFF e da Frente Nacional de Mulheres com Deficiência, diretora da Consultoria Acessar e apresentadora do Podcast Acessando Lucília
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