Equipe de seis psicólogos estará fazendo os atendimentos, que acontecerão das 8h às 18h
Equipe de seis psicólogos estará fazendo os atendimentos, que acontecerão das 8h às 18hReprodução/Internet
Por O Dia
Petrópolis - Com o objetivo de oferecer suporte psicológico às pessoas que vêm buscando auxilio no Ambulatório e Saúde Mental, a Secretaria de Saúde realiza neste sábado (29) um mutirão de atendimento de psicologia. Ao longo do dia serão realizados 120 atendimentos de pacientes pré-agendados.
Uma equipe de seis psicólogos estará fazendo os atendimentos, que acontecerão das 8h às 18h na sede do ambulatório, na Rua D. Pedro, no Centro. Duas Assistentes Sociais também estarão à disposição para atender os pacientes.

“É uma ação que irá oferecer um suporte importante para estas pessoas, sobretudo neste momento de pandemia, em que a demanda aumentou. A Secretaria de Saúde observou um aumento na procura por atendimento psicológico e com o mutirão será possível reduzir esta demanda reprimida e oferecer um suporte para estas pessoas”, explica o secretário de Saúde, Aloisio Barbosa da Silva Filho lembrando que em função da demanda, os equipamentos de Saúde mental já ampliaram em cerca de 30% o número de psicólogos disponíveis para atendimento à população.

A direção do Departamento de Saúde Mental explica que está estruturando a rede, para ampliação de horários de atendimento nas unidades após o mutirão. “As pessoas terão no sábado o primeiro atendimento e todo um planejamento da rede está sendo feito para que estas pessoas prossigam com o tratamento” explica o diretor do Departamento de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Oswaldo Alberto Filho, que atua há 33 anos na rede pública.

O diretor frisa que os atendimentos de saúde mental não foram interrompidos durante a pandemia, mas precisaram ser redimensionados para que fossem adequados às medidas sanitárias e feitos de forma segura no ambulatório e nos quatro Centros de Atendimento Psicossocial (Caps).

Além das medidas sanitárias para garantir que as consultas presenciais fossem feitas de forma segura - com intervalos maiores entre consultas para higienização dos espaços e evitar aglomerações durante a pandemia – em alguns casos foi adotado o serviço de teleatendimento.

“Observamos que muitos pacientes deixaram de comparecer às consultas por medo por conta da pandemia. O teleatendimento veio para facilitar o acesso para estas pessoas que se sentiram inseguras com a pandemia, e também para aquelas que não têm condições de comparecer por outras questões, como as dificuldades para custear o transporte, por exemplo”, explica Oswaldo, lembrando que a adesão ao atendimento com o auxílio tecnológico foi positivo. “O número de faltas às consultas foi reduzido. Os pacientes respeitam os horários agendados e se sentem amparados”, pontua.