No vôlei sentado, podem competir homens e mulheres amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora - Divulgação
No vôlei sentado, podem competir homens e mulheres amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotoraDivulgação
Por Divulgação
Rio das Ostras - O Paraesporte de Rio das Ostras vai ganhar uma nova modalidade ainda no primeiro semestre deste ano. A novidade é a implantação da escolinha de vôlei sentado, em parceria com a Prefeitura de Rio das Ostras e a instituição Faro – Futebol de Amputados de Rio das Ostras.

O presidente da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes, Ângelo Alves Neto, esteve na cidade se reuniu com o subsecretário de Esporte e Lazer, Fábio Teles; e com representantes da Faro para visitar as dependências do Centro Esportivo Chico Leite, no Village, e saber se o local tinha condições para a modalidade Vôlei Sentado. “Toda a infraestrutura que vimos está aprovada para implantarmos uma escolinha de vôlei sentado de quadra. Com isso, poderemos ministrar clínicas, cursos e oficinas para os deficientes com maior frequência, incentivando ainda mais o paraesporte no município”, declarou Ângelo, lembrando ainda que há também a possibilidade de criação também da modalidade de vôlei sentado na praia, tendo em vista o imenso litoral que o município tem.

VÔLEI SENTADO – No vôlei sentado, podem competir homens e mulheres amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora.

São seis jogadores em cada time, divididos por uma rede de altura diferente e em uma quadra menor do que na versão olímpica da modalidade. Os sets têm 25 pontos corridos e, o Tie-Break, 15. Ganha a partida a equipe que vencer três sets. A quadra mede 10m de comprimento por 6m de largura. A altura da rede é de 1,15m no masculino e 1,05m no feminino. É permitido bloqueio de saque, mas os jogadores devem manter o contato com o solo o tempo todo, exceto em deslocamentos. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD).

A representação verde e amarela estreou na disputa dos Jogos em Pequim 2008, apenas com a Seleção masculina, que terminou a competição em 6º lugar. Em Londres 2012, o Brasil teve representantes nos dois gêneros, com as Seleções (masculina e feminina) ficando em quinto lugar. Entretanto, o melhor resultado brasileiro veio no Rio 2016, com a conquista do bronze pela Seleção feminina.