A live sera às 17h, no Instagram do jornal O Dia (@odiaonline) e explicará como a mulher pode identificar o perfil ameaçador e os tipos violência, tão ruins quanto a física, como a verbal e a psicológica - Divulgação O Dia
A live sera às 17h, no Instagram do jornal O Dia (@odiaonline) e explicará como a mulher pode identificar o perfil ameaçador e os tipos violência, tão ruins quanto a física, como a verbal e a psicológicaDivulgação O Dia
Por Ana Clara Menezes
Rio das Ostras – A live desta sexta-feira (5) abordará um assunto muito sério e preocupante: o aumento da violência doméstica e feminicídio no Brasil, em tempos de Covid-19. Para comentar o tema, a repórter correspondente de Rio das Ostras, Ana Clara Menezes, entrevistará a psicoterapeuta, coach de mulheres e palestrante, Karoline Bandeira. A live será às 17h, no Instagram do jornal O Dia (@odiaonline).
O Fórum de Segurança Pública divulgou que, o número de feminicídios cresceu 22,2% em marco e abril de 2020, durante a pandemia do novo coronavirus, em 12 estados brasileiros, comparado ao mesmo período de 2019. Em algumas cidades como RJ e SP o aumento foi de 50%.
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Já os casos de lesão corporal, neste mesmo período, caiu 25,5%. Mas, segundo os especialistas, as mulheres não deixaram de sofrer violência, mas não conseguem pedir ajuda, não têm como sair de casa e não sabem ou não tem conhecimento da possibilidade de fazer um boletim de ocorrência online.
A impunidade dos agressores que continuam ameaçando vítimas; Como a mulher pode identificar o perfil ameaçador; Os tipos violência, tao ruins quanto a física, como a verbal e a psicológica; E os novos canais de denúncias online, além do Disque 180 serão algumas das pautas abordadas durante a conversa.
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O delegado da 128º DP de Rio das Ostras, Carmelo Santalucia, informou que, no isolamento o número de registros caiu, mas o de prisões em flagrantes aumentou, no município, repetindo a média do índice nacional.
“Houve uma queda de 20% nos registros de crimes da lei Maria da Penha, nos meses de isolamento, comparados com os mesmos meses sem isolamento, no ano passado. Acredito que, por denúncias de vizinhos, que agora estão mais tempo em casa e percebem o que se passa, e pelo fato do autor também ficar mais em casa, praticando mais crimes e sendo mais fácil de capturar. Por outro lado, a vítima, pessoalmente, tem maior dificuldade de procurar ajuda e registrar os fatos”, explicou.
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A DP de Rio das Ostras informou que de janeiro a 22 de maio, de 2019, ocorreram 26 prisões em flagrantes. Neste mesmo período, neste ano, foram 29. No Rio de Janeiro, para fazer o boletim online basta acessar o site da Polícia Civil.
O Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam - Rio das Ostras), ligado à Secretaria Municipal de Bem-Estar Social, promove a prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher. E segundo dados da instituição, de abril para maio de 2020, houve um aumento de 82% das denúncias. O Ceam atende no (22) 2771-3125 e pelo WhatsApp 22 99870-8546.
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Também existe a Patrulha Maria da Penha, integrada por guardas municipais, que trabalha realizando visitas periódicas às residências de mulheres em situação de agressão doméstica, fazendo o monitoramento do cumprimento das medidas protetivas.
Para acionar a Patrulha Maria da Penha basta ligara para: 0800 022 6301 ou (22) 2771-5000.
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Lembrando que, o Disque 180, que funciona 24 horas por dia, de segunda a domingo, inclusive feriados. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer lugar do Brasil.