A Guarda Civil Municipal continua fiscalizando e apreendendo materiais irregulares como linhas chilenas e cerol. O trabalho também é feito pela Comfis, que notifica e autua comerciantes quando é constatada a venda irregular e ilegal de produtos que coloquem em risco a vida principalmente de motociclistas.
Para a Cristina Kanda, responsável pela Comfis de Rio das Ostras, o Município tem uma Lei própria que trata do assunto, mas também segue a Lei 8478/2019 do Estado do Rio de janeiro para punir os infratores, além de coibir qualquer evento que envolva pipas e afins.
Dados da Associação Brasileira de Motociclistas (Abram), apontam que no Brasil são mais de 100 acidentes por ano. Desses 50% causam ferimentos graves, e 25% fatais, constantemente envolvendo linha chilena, que contém dióxido de alumínio, quartzo e outros materiais cortantes.
Entre os meses de abril e maio deste ano foram apreendidos 40 carretéis de linha chilena em Rio das Ostras. Além do risco e acidentes com motociclistas e ciclistas, as linhas cortantes também podem causar prejuízos no fornecimento de energia, quando entram em contato com a rede elétrica.
Outro problema durante a prática de soltar pipas neste período de pandemia provocada pelo novo Coronavírus é o grande número de pessoas, na maioria crianças e adolescentes, que ficam em aglomerações nas vias públicas em desrespeito ao isolamento social, em sua maioria sem usar máscara de proteção.