A Administração Municipal terá dificuldade para execução orçamentária porque os recursos que estavam previstos no orçamento não serão computados - Imagem Ilustrativa
A Administração Municipal terá dificuldade para execução orçamentária porque os recursos que estavam previstos no orçamento não serão computadosImagem Ilustrativa
Por Ana Clara Menezes
Pela segunda vez consecutiva, Rio das Ostras não recebe a participação especial de royalties, compensação financeira extraordinária, sobre a produção de petróleo e de gás natural. Esse repasse é feito a cada três meses pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e se soma aos royalties pagos mensalmente a municípios produtores.

Nos meses de agosto e novembro, o repasse foi zerado porque os campos de produção não apresentaram lucratividade e rentabilidade que justificassem o repasse extra. Além disso, a produção e o preço do barril do petróleo estão em baixa. Para ter noção da gravidade da situação é importante comparar com a arrecadação de 2008 que foi mais de R$ 50 milhões.

Com essa situação, a Administração Municipal terá dificuldade para execução orçamentária porque os recursos que estavam previstos no orçamento não serão computados. Dessa forma, o município pode decretar um novo contingenciamento na participação dos royalties. Segundo o secretário de Gestão Pública, Mário Baião, a Comissão de Acompanhamento de Execução Orçamentária irá fazer uma reavaliação para uma nova análise da situação. “Vamos fazer uma análise criteriosa para verificar a necessidade de alterações nos orçamentos de cada Secretaria de Governo. A princípio, áreas essenciais como Saúde, Educação, Assistência Social e Segurança serão priorizadas”, informou o secretário.

Com relação ao contingenciamento, será reavaliado à medida que as contas públicas voltem a ficar equilibradas, a ponto da Lei Orçamentária para o exercício financeiro ter sido restabelecida.
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